Estabeleço a lógica/Razão como definidora do Certo do seguinte modo: imaginem uma acção, como roubar. Rapidamente a verão como algo errado, mas defendo que essa conotação deve ser atribuída por análise e identificação do erro logístico que levou a tal atitude, e não por pré-definição. Roubar nunca seria uma coisa boa, mas isso porque os motivos que tomam parte na decisão de praticar o roubo foram mal interpretados e as consequências não foram pensadas de todo, o que levou a uma atitude errada. Os mesmos motivos, bem interpretados e racionalizados, e a ponderação das consequências do acto levariam a uma solução correcta e justa. Sucintamente, roubar é errado porque minimiza o Outro (temática a abordar num próximo artigo).
Para um pensamento ser Correcto, o seu encadeamento deve ser completamente racional, não conter interpretações subjectivas dos factos que o formam; quando nesse processo se encontrar uma quebra de clarividência, uma intromissão de aspectos interpretados subjectivamente, dar-se-á uma ruptura com a Razão, e o produto culminará em Erro.
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