SAMARRA HILLS

Conceptualize

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Racionalidade como definidora do Certo e do Errado

O Certo e o Errado (ou Bem e Mal, como outros os denominam) são vistos como atributos que aparecem associados a uma ideia ou acção final, de modo pré-definido. Eu, por outro lado, defendo que estes são resultados de um encadeamento lógico de ideias (no caso do Certo) ou da falha na sequência lógica com que se estabelece um raciocínio (no caso do Errado).

Estabeleço a lógica/Razão como definidora do Certo do seguinte modo: imaginem uma acção, como roubar. Rapidamente a verão como algo errado, mas defendo que essa conotação deve ser atribuída por análise e identificação do erro logístico que levou a tal atitude, e não por pré-definição. Roubar nunca seria uma coisa boa, mas isso porque os motivos que tomam parte na decisão de praticar o roubo foram mal interpretados e as consequências não foram pensadas de todo, o que levou a uma atitude errada. Os mesmos motivos, bem interpretados e racionalizados, e a ponderação das consequências do acto levariam a uma solução correcta e justa. Sucintamente, roubar é errado porque minimiza o Outro (temática a abordar num próximo artigo).

Para um pensamento ser Correcto, o seu encadeamento deve ser completamente racional, não conter interpretações subjectivas dos factos que o formam; quando nesse processo se encontrar uma quebra de clarividência, uma intromissão de aspectos interpretados subjectivamente, dar-se-á uma ruptura com a Razão, e o produto culminará em Erro.

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