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terça-feira, 12 de abril de 2011

A aventura humana fora da Terra tem 50 anos...


Hoje, dia 12 de Abril de 2011, a Humanidade comemora um dos seus passos mais significativos na sua demanda evolutiva: O primeiro voo espacial.
Às 06:17 UTC Yuri Gagarine atinge, após 2 milhões de anos de evolução humana, a altitude orbital face à Terra, escapando à sua gravidade e iniciando uma nova Era na história terrestre e cósmica na qual seres provindos do nosso planeta passam a existir também além da sua atmosfera e hidroesfera.
Passados 50 anos face ao voo de Yuri Gagarine, e embora algo festejado pelos media (como notícia secundária e suprimivel), creio que pouca gente nossa coetânea consegue olhar para este passo de gigante na História e lhe dar o devido valor. O quão épico terá sido aquele momento, em que pela primeira vez na Existência, um ser humano atravessa a barreira que separa o vazio negro do Espaço da atmosfera azul da Terra? O quão épico não terá sido todo o empreendimento humano para conseguir ultrapassar essa mesma barreira? É um enorme passo para a Humanidade chegar ao Espaço, acredito. Por fim não estamos tecnologicamente fechados no nosso planeta e isso é algo notável.
Acredito profundamente que este ponto de viragem na História será bastante citado no futuro como algo tão importante para a Res Humana como a invenção da escrita ou a Neolitização. Parece pouco provável que, mais tarde ou mais cedo, o ser humano colonize o Espaço. Nesse momento, talvez daqui a mil anos, os Homens olharão para o passado e verão no ano de 1951 um marco inquestionável na História da civilização humana e na própria história da vida na Terra: Este é o primeiro passo para que os descendentes biológicos dos seres vivos que primeiramente se formaram no terceiro planeta do Sistema Solar rumem às Estrelas na busca das suas origens e do motivo da sua existência. Para quem dá atenção ao que realmente (aparentemente) interessa no Cosmos humano e mais próximo, este momento é genial e deve ser comemorado e lembrado, não só pelo seu valor intrínseco, mas também como um monumento ao engenho humano e à sua capacidade sublime de tornar sonhos em realidades físicas, muitas vezes contra grandes impossibilidades.

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