domingo, 29 de maio de 2011
Luz fria
Algo em mim se encontra em casa
Quando o meu corpo se encontra entre pinheiros negros, à noite,
E sobre mim cintilam dezenas de pirilampos e milhões de estrelas...
A minha mente esboça os traços de um lar
Quando percorro um bosque ao luar e me deixo pintar
por luzes curtas e frias e reflectâncias tremeluzentes…
Caminho maravilhado por veredas escuras
Sigo estrelas e constelações inteiras por entre os ramos,
E todo céu nocturno, recortado por galhos negros, é o meu tecto
Algum morcego quebra o sossego
E o vulto branco de uma coruja rasga a sombra da noite…
Assim, calado entre pinheiros negros, à noite,
Deixo-me apaixonar pelas coisas que brilham discretas
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