SAMARRA HILLS

Conceptualize

sábado, 30 de janeiro de 2010

Low From Coldplay

Os Partidos Políticos Destroem a Democracia

É no índividuo político que está a Democracia
A Democracia não são outros a ter opiniões por nós
Nenhum partido político ostenta a sua verdadeira natureza
Nem um PCP admite querer a Ditadura do Proletariado, nem um CDS a ditadura da direita conservadora, nem um Bloco admite querer a revolução, nem um PSD ou um PS admitem querer o capitalismo liberalista a toda a força.
Dá que pensar

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Olelas em 3 imagens


Vista do Castro Calcolítico de Olelas. Muralha e Torreões Adoçados

Vista do Topo da Escarpa Norte para o Picôto, Topo da Escarpa Sul.

Vista da Escarpa Sul para a Escarpa Norte. Em primeiro plano, a gruta do Biguíno e o espectacular arco calcário no qual se insere.

Photos por Carlos

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Uma Arte Livre: Pelo Deleite das Sensações

Há dois anos que frequento o curso de Escultura em Belas-Artes, e há dois anos que sou confrontado com uma repetida interrogação friamente projectada da boca dos meus professores sempre que lhes apresento uma resposta formal aos seus exercícios: "Então e qual é o significado disso? O que queres dizer com essa escultura?". E nunca, jamais, me foi aceite dizer simplesmente "porque gosto da forma"! Eu pergunto: mas então porque é que o facto de eu gostar da forma não é suficiente para ter carta branca para executar a peça? Ora o busílis da questão está em que hoje tudo na arte tem de ter uma mensagem por detrás, de preferência uma que se debruce sobre a política e afronte a governação, ou então uma que esteja tão escondida no cerne das simbologias formais e matéricas que ninguém, por mais racional e ponderado que seja, a atinge sozinho. Desde que a polémica e a loucura se instalem e a escultura seja falada, há sempre alguém que lucre com isso. No meio destas restrições, onde está o espaço para a arte enquanto objecto de experiências sensoriais, e demonstração de talento e habilidade da parte do artista? Já para não falar de que agora são poucos os "escultores" que produzem as suas peças, e que absorvem a cada momento da criação o prazer de estar a extrair do bloco de pedra uma forma digna de orgulho e admiração; hoje a maioria apenas concebe a ideia, o resto é irrelevante, outros desconhecidos artífices que a construam.
Eu não tenho nada contra escultura conceptual, eu próprio me interesso por ela também, mas bolas, quero poder fazer, pelas minhas próprias mãos, esculturas que não signifiquem nada, cujo único objectivo que tenham seja apelar ao toque do gesso irregular, ao choque visual, a experimentar e a sentir verdadeiramente a beleza, a perfeição, a perícia envolta nelas! Esculturas que retratem coisas realmente dignas de serem eternizadas e louvadas! Afinal de contas, não dá mais gosto olhar para uma obra bonita, trabalhosa e apelativa do que olhar para algo que tudo o que faz é esconder uma ideia que o cidadão comum não desvenda sozinho, e que possivelmente nem lhe interessa? Aqui exponho um achar meu, e também uma primeira designação do termo "Arte", segundo o bom amigo Wikipédia:
"Arte (Latim Ars, significando técnica e/ou habilidade) geralmente é entendida como a actividade humana ligada a manifestações de ordem estética, feita por artistas a partir de percepção, emoções e ideias, com o objectivo de estimular essas instâncias de consciência em um ou mais espectadores."

"...manifestações de ordem estética..."

A Amizade e Fraternidade


FRATERNITAS AVGVSTA



Vim hoje, dia 21 de Janeiro, falar-vos de Amizade como se a conhecesse. E fingirei que sim, que essa benção me foi dada e falarei subjectivissimamente da amizade e de tudo o que ela é para mim e o porquê.

Primeiro que tudo, Amizade deveria ser divinizada, ter uma apoteose, ser chamada de Fraternitas Invicta e ser venerada num templo próprio. A amizade, a Amizade é o estado da perfeição social, da relação entre Homens. É o último estágio da evolução Humana no foro Social. É a Humanidade pura no seu sentido mais posítivo. Quando alguém vive até morrer com um outro ser Humano e troca com ele as suas experiências e ansiedades, o ajuda, o protege, com ele troca pensamentos e com ele brinca com a ironia da vida e da existência, quando com ele conhece melhor o que o rodeia, a Humanidade cresce e tudo é mais fácil.

Nós nascemos sózinhos e morremos sózinhos, mas é muito mais fácil com alguém a nosso lado, um Amigo, um Irmão, vários Amigos, vários Irmãos.

O Ideal é a Amizade, é a Fraternidade. Viver em grupos apertados, irmandades, confrarias, etc., é a melhor forma de vida.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Nós somos mais Humanos
Quando espremidos pelos elementos

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

A escrita e a oralidade: Crítica Lacónica


Muito me tem atormentado o que tenho assistido na minha sociedade ocidental do século XXI. Toda a gente escreve sobre tudo. As ideias são puramente escritas e expostas a quem as quer comprar. E por isso cada vez mais eu sou contra a escrita nos moldes nos quais hoje se forma. E vou expôr dois exemplos que me fazem olhar para a literatura, príncipalmente a ciêntifica, com grandes reticências.
Primeiro que tudo eu sou aluno de Arqueologia numa Faculdade aí de Lisboa. Insiro-me portanto nesse terrível mundo das ciências humanas. E é aqui que, na imprecisão da natureza das próprias ciências do Homem que se assiste à mais louca e diversa literatura ciêntifica. Professores escrevem opiniões e conclusões próprias e vão fazendo assim a sua doutrina que ensinam aos alunos e que vendem, ganhando dinheiro e ensinando os leitores. Claramente friso a subjectividade desta "ciência". Há uma autarcia do conhecimento. Ou seja, cada um tem a sua realidade dos factos e cada um, consoante o livro que escolheu ou o professor que teve, tem uma leitura diferente dos factos. Então deixa de haver uma História e passa a haver um x número de Histórias, subjéctivas. E deixa de haver uma Teoria da Ciência Política e passa a existir várias divergentes. Deixa de haver uma forma de abordar as línguas e passa a exitir dezenas formas diferentes. E isto é pior porque é muitas vezes consporcado pelo capitalismo! E os livros e as informações, mesmo por vezes erradas, passam a valer dinheiro! E a serem vendidas! E pior! Passam a ser impingidas aos alunos por professores que se assuguram que na bibliografia obrigatória de certa cadeira esteja a sua obra fundamental! O que deveria acontecer seria a públicação de concensos ciêntificos e de factos concretos para cada leitor PENSAR POR SI PRÓPRIO APARTIR DE INFORMAÇÃO!


Outro exemplo é visivel nos séculos V e IV a.C. em Atenas, onde Filósofos como Platão ou Aristoteles escreviam teorizações filosóficas sobre o mundo que os rodeava. Eu nesse caso Clássico estou pela escrita. E porquê? Porque estes indíviduos escreviam, mas primeiro falavam. Ou seja, a oralidade dos seus discursos era considerada mais significativa que o que escreviam. As ideias viajam mais rapidamente em troca de ideias directa do que por escritos. Então o que escreviam eram colectâneas do que pensavam e diziam aos outros, das conclusões que atingiam a pensar. Não eram a própria teorização. E melhor, não serviam para ser vendidos!

A diferença entre um conhecimento Democrático pousa nesta divisão ente o facto de o Ethos do conhecimento estar na Escrita ou na Oralidade. Falando é que as gentes se entendem ;)

sábado, 16 de janeiro de 2010

Sem tretas, passados dois meses, o que é isto do Samarra Hills


Andava à procura de algum pretexto para escrever aqui algo que dissesse a quem lesse o Samarra Hills, que clicasse nesse mágico link do www.samarrahills.blogspot.com, o que é isto tudo, este conceito de Samarra Hills, porquê o nome de uma praia.
Ora, para mim, a Samarra é o extremo local do mundo,a elite. Os meus pais traziam-me àquela praia Sintrense quando eu era uma criança e eu, oniricamente, retive a imagem daquela enseada para sempre. Em sonhos ela vizitava-me, ou eu a ela xD, algo bastante lamechas, mas bastante interessante por outro lado. Há um ano e meio, passei a olhar para essa zona com interesse. Era voltar ao meu mundo imaginário, sempre que lá entrava. E comecei a levar lá amigos e a ir de bicicleta até lá com amigos, comecei a associar essa praia a uma nova fase da minha vida. Amigos e Samarra. E não foi só a Samarra que comecei a valorizar. Foi também toda a zona Noroeste de Sintra e Sudoeste de Mafra, a costa desde o Cabo da Roca a Ribamar, tudo aquilo que para mim começou desde cedo a significar Paraíso: O mar azul, o fim de tudo, a terra verde, o início de algo novo. E porra, isso para mim agora é, mais que um sítio do qual eu gosto, uma casa. Para ser feliz eu prefiro a Ericeira ou a Samarra. Não escolho um Algarve ou uma Caparica, se falar de Portugal, ou um Rio de Janeiro ou umas praias brancas das Caraíbas. Escolho a Ericeira ou a Samarra porque aqui, entre o ímpeto do mar e as colossais falésias, aprendo a ser feliz, pequeno. E por isso, onde os Elementos me tocam mais, eu toco mais nos elementos, e sou mais Humano.
Daí, Samarra Hills é um conceito amplíssimo! É uma forma de vida, é uma maneira de ser e estar, é um estilo próprio, é um sentimento. E também é uma praia, e também é um grande Blog =P. E a píada é eu ter pegado neste termo para o conceito de um gajo que escreveu isto numa foto que pôs no Panoramio, do Google Earth. As colinas da Ribeira da Samarra tratadas com tanta comicidade por "Samarra Hills". Adorei. Eu e o meu Amigo Primeiro, o Filipe, para mim, ao irmos lá de bike, tornámo-nos os Knights of Samarra Hills (versão muito maricas de Knights of Cydonia que ouvia sistemáticamente à época.).
Estas coisinhas sem importância ajudaram-me a, quando me virei para a racionalização e para Socrates, Platão, Epicuro, Thales, Zenão, Archimedes e outros senhores da Razão, fazer um blog que agrupava tudo isto. Aqui,com o pretexto das ondas do mar da Samarra e da Ericeira e mesmo das Azenhas do Mar, posso, com Amigos, escrever o que penso, sem tretas e critérios científicos, publicar ideias, conceitos, conclusões. E posso fazê-lo aqui, na parte Digital da Samarra e da Parte Marítima de Lisboa.
Portanto o Samarra Hills é, em suma, o Blog da Samarra e do espírito Ericeirístico de vida, veraneante, surfista sem prancha ou gel na cabeça, e é o Blog derradeiro das ideias que nos vêm à cabeça, das considerações racionais sobre arte, política ou sociologia, Espaço nosso da Criação e da criatividade Racional.

domingo, 10 de janeiro de 2010

Vma Primeira Dissertação


Algo que é inédito neste Blog é mesmo uma dissertação sobre um tema. Nesta primeira real dissertação talvez o melhor tema, face ao próprio título do Blog, seria, com certeza, a ideia da remodelação do Parque Nacional Sintra-Cascais (PNSC de forma a que o mesmo atingisse toda a extensão do Planalto de São João das Lampas. E com isso, com uma área protegida a extender-se desde a Costa de Cascais ao Rio Lizandro, também uma maior protecção de toda a zona Noroeste do Concelho de Sintra e parte da zona Sudoeste do Concelho de Mafra.
Ora, esta zona querida para mim, sofre uma constante e brutal urbanização do seu espaço desde há décadas e de zona castiça de pescadores e agricultores, passou a ser uma estância balnear enorme (nas zonas litorais) e uma zona de habitações predilecta (zonas do interior). E isto, mesmo assim é suportado em parte pela Super-Vila da Ericeira, a terra dos Oriços xD, que sustem enormes quantidades de pessoas que, apreciando o que a natureza e a civilização lhes dão naquela zona, se tentam ali fixar, sazonal ou fixamente.
Esta área entre concelhos, que carece mesmo de um nome especifico para a tratar e que alguns ,chamando Ericeira, erram na terminologia para o mesmo conceito do qual eu quero falar, está largamente ameaçada porque, além de não ser de grande visibilidade face ao Grande Público, também não goza de grande visibilidade perante as Autóridades, principalmente a fiscalização e a proteção ambientais. E quando falo desta zona extensa, falo principalmente de Magoito, da Samarra, de São Julião, da Foz do Lizandro, Assafora, Catribana, Carvoeira, Carvalhal, Pobral e Odrinhas, aquela faixa que quem por lá passa conhece. Essa faixa a Norte do PNSC é uma pérola da natureza e da cultura humana. Vestígios arqueológicos e paisagem natural, fauna e flora, cultura rural, etc., povoam esta mesma faixa, assim como a faixa coberta pelo PNSC.
Espero portanto melhor acção da parte das autarquias em relação ao seu extremo litoral e mais atenção às suas características menosprezadas por motivos economicos e políticos.

Para a próxima falo sobre política ou assim xD
Texto de Paulo

Libertas' Guitar


Guitarra Ashton Classic
Editado por Paulo