
Lanço-me nessa ausência gravítica,
Alcanço-me nessa pureza existencial,
Na vertigem desse vórtice espácio-temporal,
Neste êxtase, nesta paragem cardíaca,
Nego a minha trajectória orbital
E empreendo esta viagem sobrenatural,
Para além da minha mundividência empírica
Além da cosmovidência tradicional,
Além mesmo da malha espacial,
Eu mergulho de forma fatídica,
No Cosmos Real...
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