Mesmo que façamos toda uma vida de procura de conhecimento, e consequentemente de saber, todo esse complô de informação, só por si (como que obtida e deixada na prateleira, qual troféu) não tem absolutamente utilidade nenhuma, bem vistas as coisas. A informação que extraímos da ànalise do que nos rodeia, o saber que obtemos do conhecimento das coisas do Cosmos, têm como finalidade uma coisa: fundamentar as nossas escolhas, e estas, para serem as mais acertadas, precisam definitivamente dum vasto entender do Cosmos. Sempre que tomamos uma decisão devemos ter (e temos) presente objectivos, temos uma razão para escolher A e não B nem C nem D. É a única utilização que podemos dar ao que descobrimos à nossa volta, e é sem dúvida digna e importantíssima. É como um pensamento ou uma teoria que desenvolvamos: até ser posta em prática, é-nos completamente inútil, pois não se materializa, não toma parte/espaço no Cosmos; o conhecimento e o saber que adoptamos só ganha algum valor e utilidade a partir do momento em que é utilizado para estruturar as escolhas que diariamente nos são impostas.
A questão é que muitas escolhas são feitas erradamente, sem grande pensar no produto negativo de tal opção, e isso consequência duma fraca base de conhecimento, de saber.
O que pretendo transmitir deste artigo é uma explicação e também uma repetição do que foi exposto num artigo prévio: a procura incessante de conhecimento, de saber do que nos rodeia, daquilo que é matéria de influência directa e indirecta nas nossas escolhas, relacionar tudo com tudo, questionar e encontrar a resposta, tudo isto para ser possível tomar a melhor decisão, uma decisão que vá de encontro à tentativa de maior benefício global.

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