SAMARRA HILLS

Conceptualize

domingo, 27 de novembro de 2011

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Protons

Like protons we'll collide
and at the speed of light
We'll find Love

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Foto-Exposições - 2 anos de Samarra Hills

O Samarra Hills completa hoje, dia 16 de Novembro, dois anos de existência. Para comemorar decidi montar uma foto-exposição sobre processo de criação das foto-exposições realizadas durante o ano de 2011, uma espécie de making-of, de forma a mostrar o lado humano por trás das fotos que foram publicadas e lançar um olhar retrospectivo sobre as diferentes explorações nas quais a equipa do samarrahills.blogspot.com participou.


Ei-la -



terça-feira, 15 de novembro de 2011

Blue



Could you leave me by the sea?
I would be covered in sand
Happily lying and
The waves would break on me

The clouds shatter in the skyline
In bursts of white and blue
As the ocean breaks through
This lethargic way of mine
I wonder why can't we
Just lie here till' infinity
Floating on the blue froth
And laughing as we cross
What lies between us two
Under the stars and the moon
I wonder if this may end soon
Still I'll always love you













Would you take me there?
Would you care?
To lay down with me
On the shores of the sea                                                                                                               

Música Escrita

Música, a linguagem universal. Ao invés da escrita de cada dialecto, a escrita musical é una, igual para todas as pessoas que se dignem a escrevê-la. No entanto, surgem dúvidas quanto à sua necessidade para a criação de música; mas percebendo o (simples) propósito de se ter inventado uma linguagem musical escrita, julgo que passa a fazer sentido a apreensão desse conhecimento.

Imaginemos que composemos um trecho sonoro e temos como objectivo registá-lo, de modo a podermos tocá-lo posteriormente, não só nós mas também qualquer outro músico. Queremos que o registo contenha cada aspecto sono da criação: os instrumentos, os tempos, os tremolos, os slides, os pizzicatos, etc... Ao contrário das tablaturas, a linguagem musical escrita (oficial) permite-nos anotar todos esses aspectos, essas características de cada nota, possibilitando a qualquer músico reproduzir
aquela peça, mesmo sem nunca a ter ouvido antes.

Na especificidade da escrita musical encontra-se a facilidade de apreensão da sua informação.

sábado, 12 de novembro de 2011

Love


Talk to me about love, love is what matters
Sing about love, please just sing to me
Sing about love and good things and good prospects
And lets love and love freely
Everyone and Everything

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Carl Sagan

On this day, 77 years ago, Sagan was born.
For me he was just a distant name related to science and astronomy who meant almost nothing to my understanding of the Cosmos. But then one day I stumbled upon a segment of "Cosmos: A Personal Voyage" in which he appears explaining the concept of 4th dimension. His explanation, his clever way of expressing such a difficult idea as the concept of adding another dimension to our world, kept my attention and soon I was discovering the totality of his television series and also soon I was amazed by the magnificence of this delicate, epic, visual work. My perception of the reality was stimulated, my notion of the Universe was sharpened and, in a holistic sense, my life could never be the same.
You may think I am hyperbolizing but the fact is that Sagan introduced in my awareness of the Cosmos, in my away of thinking the reality, a new and staggering concept: Science. I think I was trapped in a platonic, man-based philosophical view of the Universe. And, at the age of 19, I first deeply understood that the proper method to "see" the World on which I exist is the use of scientific concepts, is realizing that there is only one cosmological truth that only scientifically skeptical inquiry and the scientific method could decipher. And I begun to comprehend that Science, rather than Philosophy and Abstractionism, can approach us closer to the most wanted answers: Who are we? Where are we? What is the Cosmos?

Carl Sagan showed me that science must be a character building process, that the answers obtained by the scientific method must help us, Mankind, to find an ideal and mostly rational posture towards what surrounds us and ourselves. The scientific method can and should be applied to our behaviour, to our ethics and morality. He also showed me that Science could be a pleasant process and that the pursuit of cosmological answers can hold an exhilarating  nature. His notions of  the "Cosmos" concept, which tell us that we are tightly connected to all everything else and that we are part of something greater, profoundly inspired me

Sagan was an example of how to live rationally. We must search for answers, find them and understand what exists in the Cosmos. And, In the end of this process, we must share what we discovered with the other, enhancing ourselves and what surrounds us. He was a great communicator with a great method of exposing concepts who appeared in the scientific golden era that was the 20th century with a new and positive way of  understanding our existence.

In a deep sense Sagan is a kind of mentor to me, his works influenced widely what I write and the concept behind this blog itself. In his 77th anniversary I want to celebrate and remember his existence, which  means so much to me.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Revolução

Hoje li algo pensado por Mikis Theodorakis, um conhecido compositor grego, que me chamou a atenção. Para apoiar a sua argumentação em relação à situação actual da Grécia citou as reformas de Solon e isso de facto foi, do meu ponto de vista, genial.

Solon, estadista ateniense do século VI a.C., conceptualizou uma série de reformas politico-administrativas para a Polis ateniense. No seio deste conjunto de alterações estava algo interessante e ao qual Theodorakis aludiu muito bem: Solon aboliu as dividas existentes na sociedade ateniense e libertou todos aqueles que tinham caído na escravatura por endividamento, isto de forma a reiniciar o estado da sociedade, a equilibrar e sanar a mesma para mais facilmente implementar os ideais democráticos idealizados. Estas reformas cimentaram as fundações políticas para a construção a longo prazo da Democracia em Atenas.

Isto é facilmente adaptado à situação grega do século XXI d.C.. Entrámos, estados mundiais, numa espiral de endividamento que nos arrasta rapidamente para uma situação gravíssima de crise sócio-económica, espiral essa causada por décadas de irracionalidade económica, talvez pela colocação do sistema bancário e do mercado especulativo como ónus do modelo económico vigente.
Parece evidente que nem a Grécia, nem Portugal, nem outros países bastante endividados e em risco de colapso financeiro consigam pagar a divida acumulada com os actuais juros aplicados e a partir de programas económicos recessivos. Enquanto os países se esforçam para colmatar a questão da divida as suas economias enfrentam óbvios problemas: parece-me evidente que aumentando os impostos e piorando a situação financeira às empresas e aos cidadãos (assim como cortar nos direitos laborais dos indivíduos) se diminui a produção e se atrofia o desenvolvimento económico de uma sociedade.
Como Solon, deveríamos ter coragem para fazer tabula rasa, para abolir as dividas no sistema europeu e mundial e redesenhar os sistemas económicos globais, reestruturando as economias dos país mais vulneráveis.

O quão racional é começar de novo?

Quando atingimos uma situação irracional e que devido à sua complexidade se torna muito difícil de resolver, creio que devemos parar, pensar e reiniciar. Quando os problemas são maiores e mais numerosos do que aquilo que conseguimos resolver num determinado modelo de acção o mais correcto é começar de novo, da estaca zero se possível, e, a partir de uma situação nivelada, equilibrada e mais coerente, construir todo um novo modelo mais apropriado às nossas necessidades. E isto é válido tanto para as sociedades como para os indivíduos. É fundamental que resolvamos os problemas pela raiz nas nossas vidas, que nos reconstruamos, nos reinventemos, sempre que atingimos uma situação de irracionalidade. E isso é o fundamental, a ideia a seguir agora, acredito. Façamos um reset, abulamos aquilo que nos impede de avançar e de agir correctamente.

Em última análise, reinventemo-nos como sociedade(s) e como indíviduos nas mesmas, deixando para trás o errado e criando o correcto. Isso, para mim, constitui a Revolução.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Δημοκρατία


Papandreou, primeiro ministro grego, decidiu referendar as novas medidas económicas da União Europeia que visam corrigir a divida grega. Esta notícia abalou a U.E. e os seus estados cimeiros, principalmente a França e a Alemanha cujos governos se parecem assumir algo ofendidos com a atitude dos helénicos. Como se atrevem os miseráveis mediterrânicos a erguer-se contra as nossas vontades?

Eu sou há muito tempo um apologista da Europa como projecto humano, acredito bastante na União Europeia e em tudo o que isso pode constituir de proveitoso para nós, europeus. Porém não concordo com a ideologia ultra capitalista adoptada pelos órgãos de decisão europeus, nem acredito na hegemonização de X estados soberanos em detrimento dos outros dentro de um espaço comunitário que se quer homogeneizado e algo igualitário em termos de direitos e deveres.

A Grécia, assim como Portugal (mas de forma mais grave), cometeu erros económico-sociais fulcrais durante as últimas décadas e entrou numa situação complicada. Nisso compreendo a sua responsabilidade neste processo. Porém a ajuda que virá da Europa poderá ser a destruição daquela sociedade. Parece-me ser impossível pagar a divida nestas condições e ainda assim a população grega continua a ser cada vez mais cercada por uma situação financeira insustentável. E estas decisões terríveis para os cidadãos helénicos despoletaram uma compreensível elevada contestação social.

Papandreou, contra a força da União Europeia, decide então dar ao povo soberano grego a oportunidade de decidir o futuro da sua sociedade. E parece-me completamente racional. Como é possível uma República Democrática soberana suportar tais condições de miséria sem decidir de forma apropriadamente democrática o rumo que tomará? É justo um executivo governamental decidir ainda mais austeridade sem consultar a vontade de todos?

O povo poderá decidir o destino da Grécia na União Europeia e nada parece mais correcto numa Democracia.

The concept of surfing


This dolphin is playing around in the breaking waves, somehow surfing.

It is interesting to think that there are some animals on Earth that, like us, enjoy their surroundings and seek sensations/pleasure by exploring their worlds. Maybe the behaviour shown by this cetacean is the evidence of some sophisticated intelligence.

The concept of Fun may be something that it's characteristic to the most evolved beings. Like a human surfer, this dolphin rushes to the waves, not for food or reproduction, but for simple pleasure. And that is a beautiful prospect!