SAMARRA HILLS

Conceptualize

quinta-feira, 29 de abril de 2010

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Exposição de uma dúvida/tema de conversa:

Sendo todo o Cosmos composto e/ou organizado por Razão, se tudo o que tem existência rege-se pelas leis da Racionalidade e portanto toda a matéria age segundo essas Leis, onde há aí o espaço da irracionalidade?
Se tudo é racional, como se explica sequer existir a possibilidade de um ser (Homem) agir sem qualquer uso da lógica, fazendo coisas injustificáveis? Possíveis exemplos: o gostar de um sabor ou de um cheiro, ou o gosto de certas obras de arte e desgosto de outras...

domingo, 25 de abril de 2010

25 de Abril de '74: Visão Lógica e Simples


Na madrugada do dia 25 de Abril de 1974, Militares do Exército iniciam manobras subversivas, principalmente a partir da Escola Prática de Cavalaria de Santarém e de outros pontos do país, como Estremoz, Figueira da Foz, Lamego, Lisboa, Mafra, Tomar, Vendas Novas, Viseu, e dirigem um largo contingente para Lisboa a fim de tomar o Quartel-General da Região Militar de Lisboa, o Terreiro do Paço e os Ministérios, cercar o Quartel do Carmo e capturar Marcello Caetano, capitulando assim o Governo do Estado-Novo Português. O povo, bastante ofendido com a Guerra Colonial e com décadas sucessivas de políticas opressivas (este aspecto não terá afectado severamente todos os portugueses, claramente), juntou-se à marcha militar e rompeu com a ditadura gritando liberdade. Nos meses seguintes veio a instalar-se o PREC, momento que não discutirei nesta abordagem.

Primeira Ideia: A Revolução dos Cravos não terá sido de facto uma Revolução mas sim um Golpe de Estado Militar perpretado pelas Forças Portuguesas exaustas da Guerra Ultramarina. Uma Revolução pressupõe uma viragem muito abrangente dos fundamentos da sociedade (exemplo é a Revolução Francesa que termina de vez com a Monarquia Religiosa Aristocrata e que a substitui por uma Res Publica "Equalitária"). No caso do 25 de Abril, no fundo, as coisas continuaram estruturalmente, a nível social e cultural, quase iguais. O Estado caiu e a censura e a perseguição política também, mas isso tratou-se de uma consequência do Golpe Militar.

Segunda Ideia: O 25 de Abril de '74 foi algo feito pelos militares, algo que parte da esfera armada e depois é aproveitada (e bem) pelo povo português. é um Golpe de Estado com um objectivo primário bastante claro: Terminar a Guerra, terminando o Estado-Novo e terminando com estado de estagnação cultural e social ao qual Portugal esteve submetido. Claramente, no seio do MFA, existia um grande numero de apoiantes de ideologias de Esquerda Marxista e essa ideologia, conjuntamente com a ideologia social democratizante e comunista de muita da resistência social portuguesa da década de 70', guia o Golpe de Estado para algo muito esquerdista e que se passaria a assumir como algo mais que um golpe pelo fim da guerra. O Povo e a "Resistência" aproveitaram este Golpe Militar, não que isso seja errado, simplesmente seria melhor se todos nós percebêssemos que esta "Revolução" foi criada por militares num intuito que mais tarde aumenta para algo mais generalizado e libertador, mais ideologicamente apetecível, mas na sua génese, este momento fundamental da História Portuguesa é uma resposta à saturação da situação colonial portuguesa e ao descontentamento no seio das Forças Armadas Portuguesas.

Terceira Ideia: de pouco terá servido uma revolução a nível socio-cultural, e já não falando a nível político-militar, se, passados 36 anos, tantos atentados à Democracia são cometidos, tanta ignorância face ao 25' e face à Res Publica e à Democratia persiste na população portuguesa, tanta indiferença há face aos ideais cívicos que tão corajosamente foram defendidos naquela manha de 25 de Abril de '74...

Zeca Afonso - Grândola, Vila Morena

"O povo é quem mais ordena, dentro de ti ó cidade"

25 de Abril



25 de Abril... Esse episódio marcante, que mais importância teve no Portugal actual... supostamente.
Antes da Revolução dos Cravos, a economia estava bem (pudera, com um ex-Ministro das Finanças (Oliveira Salazar) agora como ditador do país, praticando apenas a sua vontade e mais nenhuma), não se vivia mal, e desde que cada um não abrisse a boca para opinar qualquer aspecto negativo do controlo, tudo corria bem. Mas o errado era precisamente isso. E então organizou-se, planeou-se, orquestrou-se uma revolução, que trouxesse de novo ao Povo, essa entidade a quem em exclusivo cabe o poder de escolha dos meios de serem felizes, pois directamente a eles são dirigidos os efeitos dessas mesmas escolhas, e que terminasse com uma governação egoísta, aprisionante e limitadora! Devolver às pessoas sentimento de liberdade, de relevância para o funcionamento e para a gestão/organização do país, devolver às pessoas a sua capacidade de pensar e de discernir sobre as coisas, e de com igualdade expor e até contribuir significativa e intelectualmente para o avanço do país e do Homem!

Deu-se o movimento, uma revolução sem sangue e sem grande resistência, uma revolução que marca o imponente e incombatível poder da Razão, algo comum a todos e que torna todos Iguais entre si, com os mesmos direitos, com a mesma relevância, com a mesma oportunidade de deixar marca no mundo, com a mesma significância no Cosmos! E os soldados até colocaram cravos nos canos das suas armas de fogo, como prova de que não é necessário aniquilar fisicamente ninguém para fazer prevalecer os valores correctos da razão e da ordem...

Deu-se a revolução, e talvez até por uns tantos tempos se tenha vivido com tais valores e sentimentos bem presentes na sociedade. Mas ao tempo que tal coisa se perdeu já...! Olho para a sociedade hoje, e não vejo em praticamente sítio algum restos desses valores... não vejo isso nos impostos, não vejo isso no destino dado aos impostos, não vejo isso nos políticos de hoje, não vejo isso em muitos portugueses de hoje... não vejo uma democracia, muito menos uma Res Publica!

Anseio ainda o dia em que nos apercebamos do que se passa, de quem escolhemos para orientar as nossas vidas, dos direitos que temos, dos deveres que temos para com o próximo, e que nos apercebamos de qual é o único caminho justo, racional e feliz para uma vida em sociedade, como outrora já foi idealizada (só falta concretizá-la). Anseio um verdadeiro e terminado "25 de Abril".

sábado, 24 de abril de 2010

A Resistência


A minha Resistência é resistir em luta... Não contra um estado, não contra um Homem, mas contra mim próprio! A Resistência é a tremenda guerra contra os meus erros, a forma como eu resisto às minhas paixões, a forma como eu prescindo do meu total Ethos pelo Pathos, como eu prescindo de Mim pelos Outros e pelo Meio. Principalmente, a Resistência para mim é a forma como eu luto contra a irracionalidade pela Razão, a forma como levanto armas contra os meus preconceitos e concepções erradas e gero a visão racional e ajustada do Mundo!
Sem resistir em mim, nunca conseguirei resistir contra os outros, nunca terei uma base para lutar, nunca terei uma rota, nunca haverá um quase perfeito delinear ideológico, nunca haverá da minha parte uma aproximação ideal à Razão, logo esta Resistência será em vão.

A minha Luta é contra a Irracionalidade e essa Luta começa em mim...
Comecem vocês também, e o Mundo será melhor para a nossa espécie...

sexta-feira, 23 de abril de 2010

A Democracia: Exercícios Lógicos


O ser Humano é um ser plural e social.
O ser Humano é um ser divisível fisiológicamente em duas categorias chave: Género e Faixa Etária (Homem ou Mulher, Criança, Adolescente, Adulto ou Idoso). Pois são estas as mais básicas categorias naturais humanas, sem contar com as possíveis deficiências ou situações de doença.
O ser Humano é então um ser equalitário por natureza pois as diferenças de género e de idade não causam uma obrigatória distinção social no acesso a recursos, a oportunidades, não fecham a X grupo o acesso a Y direitos, nem o obriga a Z deveres.

Cientificamente não existe uma Burguesia ou uma Nobreza, uma Classe Média e uma Alta, não existem escravos, não existem plebeus ou pobres! Na realidade somos todos iguais exceptuando a nossa idade e o nosso sexo! E mesmo nessa diferença, os nossos direitos e deveres dentro duma Sociedade são iguais, os nossos acessos também!

A Democracia, ou Isocracia, o poder em Todos, é o regime mais aceitável, é o que devemos procurar. Todos, apartir da idade da maioridade, devem ter acesso à decisão das coisas públicas, (Res Publica), todos, sem excepção devem ser tratados pelo Estado como iguais, com dignidade e respeito. O Estado deve ser o conjunto de todos e todos devem decidir. As riquezas pessoais devem ser em parte equalizadas e vigiadas pelo Estado.
Igualdade de oportunidades e decisão, é a Ideia da Democracia.
E a Democracia não é isto que hoje temos como regime...

terça-feira, 20 de abril de 2010

Que se faça silêncio



Que se faça silêncio
Preparem-se os homens, recarreguem-se as armas
Abracem-se as mulheres, vistam-se as fardas
Tragam a bandeira, afiem-se as espadas
Que se eleve o espírito, que se agucem as almas

Que se interrompa o silêncio
Que se batam os tambores
Que soem os alarmes
Que se ergam os estandartes
Que se iniciem novos alvores

Das armas não sairão tiros
Ponham ramos de oliveira nos canos
Dêem os últimos suspiros
Que a nossa causa não definhe com os anos

Coroem-se de carvalho e oliveira
Ostentem a vossa bandeira
Que este pano azul vos cubra
Essa alma tão rubra

Ponham ramos de oliveira no chão
Marquem bem a vossa passagem
Para trás fica o coração
A nossa frente marcha a nossa mensagem

Ribombem as baterias, batam os tambores, soltem tais calores!
Hoje é o dia em que uns homens perdem e a Humanidade ganha!
Juntem -se irmãos, levantem-se irmãos, saiam desse chão, nunca mais nos pisarão!
Athena vigia a tua espada, guia a tua bala, pede-lhe para nunca as usares
Athena vigia a tua causa
Pois a tua causa é a razão

Hint:

"Happiness is not a state of mind...
Is a state of society."

domingo, 18 de abril de 2010

Foto-Exposição da Pars Maritima: Parietinarum et Finisterra Europea



Ontem, dia 17 de Abril, eu e 3 amigos meus metemo-nos pelos caminhos da Pars Maritima, pela manhã, num dia de perfeitas condições atmosféricas que, conjuntamente com o esplendor natural desta costa portuguesa, nos propiciaram uma experiência única e que se materializou em um conjunto de fotografias que irei expor em baixo.
De Nissan Micra Super S, 4 indíviduos, 3 saloios e 1 algarvio, fizeram-se à estrada até entrar, pelo Carvalhal, na Pars Maritima (conceptualização e termo referente à costa de Sintra/Ericeira) e avançaram até à Samarra. Depois meteram-se numa linha exploratória desde a praia divina que dá nome a este Blog até à Praia da Vrsa, já no Cabo da Roca. A reter desta demanda fica beleza natural de uma zona menosprezada pela população de Portugal, e ainda bem =D. Porém quero expôr de forma descontraída e divulgadora, esta área que existe no meu coração, onde eu existo e onde sou mais feliz, junto ao mar e entre as falésias, as muralhas do Continente.
Com cada fotografia escreverei uma descrição do local em questão.


Vista da Parietinarum(das Falésias da Lomba dos Pianos, Magoito) a partir da Fenestra


Cataracta Magna, foz da ribeira da Samougueira, Enseada de Gerebele


Valles Sublimis, ribeira da Samougueira


Ponta das Incimas, Magoito


Acta Equidia (Praia do Cavalo, Adraga)




Várias prespectivas da Praia do Cavalo


Lapis Spectatrix, Finisterra Europea

Fotos de Carlos Duarte Simões

sábado, 17 de abril de 2010

Portugal, dia 17 de Abril de 2010

Hoje não existe governo em Portugal... Ontem também não existia, e amanha creio não vir a existir...

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Yeats

But I, being poor, have only my dreams;
I have spread my dreams under your feet;
Tread softly because you tread on my dreams.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

quinta-feira, 8 de abril de 2010

O Homem e o Cosmos: A Conexão


Quem somos nós, Humanos? Que existência é a nossa? Além, muito além, de estudantes, médicos, agricultores, pintores, astrónomos, de atletas, de criativos, de curiosos, de filósofos, de amigos, amantes, quem somos? De onde viemos? Para onde vamos? Que lugar ocupamos no Universo, e, sendo completamente arrojado na questão, em que lugar e em que tempo, em que dimensão, somos no Cosmos?
Apenas agora começamos, Humanos, a perceber a constituição da matéria, a sua história, as suas caracteristicas e relações entre si. E é nesse conhecimento do Universo, nessa demanda pela luz, por fim, sobre a questão do "What?", do "O quê?", que conseguiremos e já conseguimos em parte, descobri quem somos.

Esta introdução foi feita para dar claridade a um assunto bastante interessante e que, do qual, espero que saia um fruto. Esse fruto, para quem ler este artigo, será uma pergunta retórica, uma questão existencialista, da qual sairá uma mensagem simples: O Cosmos somos nós, O Cosmos habita em nós.

Como? Quando falamos de Cosmos(Tema batido imensas vezes neste blog devido à importância do mesmo face a si mesmo e, logo, a nós Humanos) falamos obrigatoriamente de Tudo. Esse Tudo é Tudo o que existe, a Ordem como existe, a Forma que tem Toda a existência. Nesse Tudo há espaço para Nós, Humanos, e Desse Tudo, não poderemos escapar. Isto porque nós Somos! Ao Sermos, inserimo-nos no Cosmos porque o Cosmos É, e não só É como é a própria Existência. Poderá ter várias Espacialidades, várias Dimensões, várias Temporalidades, vários Universos, o Cosmos é nos um mistério se quisermos ver Nele um todo. Mas não é um mistério quando, em crianças, tropeçamos numa pedra, na nossa actividade desatenta, e caímos contra o chão. Não é um mistério quando, ao existirmos, vemos o Tempo a passar. Nem sequer é um mistério quando a pessoa que amamos sorri para nós. Porque Tudo é o Cosmos, porque Tudo obedece às Leis do Cosmos, porque Nós, eu e tu, somos o Cosmos.

Ora, fisicamente, somos um Universo nós próprios. Milhões e milhões de seres-vivos compõe-nos, vivem em nós, são eles próprios, em conjunto, nós! E todas as células que existem em nós são por sua vez compostas por milhões e milhões de átomos, reunidos em partículas, em construções. E mesmo dentro desses átomos, há uma variedade de partículas sub-atómicas que compõem o que compõe o que nos compõe.
Como somos divisíveis! E aliás, quem somos nós afinal? Quando aquilo que pensamos ser uma unidade, A Unidade, nós próprios, é, no fundo, uma multiplicidade de células, de vida, de átomos, de matéria. Quando eu penso o que escrevo neste blog, quem pensa na realidade? Eu? Ou os milhões de seres que, quase como numa república, numa democracia ideal, individualmente constituem o meu ser?

Outra questão nesta demanda pela boa conceptualização do nosso ser é algo do qual nos esquecemos ou nunca pensámos sequer... Somos compostos por Oxigénio, Carbono, Hidrógenio, Azoto, Ferro... Enfim, não irei citar todos, pois são dezenas de átomos diferentes. No início do nosso Universo existia apenas uns átomos básicos (Hidrogénio e Hélio), os elementos mais simples. É nas estrelas que estes elementos dão origem a outros atomicamente mais pesados através dos processos nucleares decorrentes no núcleo estelar. Ora, quando uma estrela explode para o espaço, liberta enormes quantidades de matéria mais pesada. Essa matéria agrupar-se-á numa nebulosa que colapsará sobre si e criará estrelas e planetas. e nesses planetas surgem então, possivelmente formas de vida apartir de elementos orgânicos, formados de matéria pesada . Então a conclusão é quando apertamos a mão a alguém, estamos de facto a apertar a mão a algo que veio de uma estrela. Aliás, nós vivemos num corpo que é materialmente proveniente de uma estrela gigante vermelha que desapareceu antes de o Sol se formar!
Nós somos material das estrelas! É de lá que nós viemos!
Então há uma conexão entre mim e o maior filósofo, entre mim e o presidente do país mais rico, entre mim e o maior assassíno, entre mim e aquela oliveira pela qual passo todos os dias para ir para a Faculdade, há uma conexão entre mim e as pedras daquele muro tosco que observo ao vir da Faculdade, as montanhas, os rios, as nuvens, todo o planeta! Há uma conexão entre mim e o Sol!
Isto dá-me um alento enorme, uma espécie de sensação de igualdade, de horizontalidade em toda a minha existência e co-existência. No fundo, somos todos irmãos! No fundo somos todos feitos do mesmo! E no fundo, somos todos, nós Humanos, indiscritivelmente pequenos, no oceano imenso que é o Universo. Nem somos de considerar na vastidão multifacetada do Cosmos! Não somos nada, mas somos iguais, somos todos Irmãos

Esta é a conclusão que quero que tiremos todos quando nos perguntamos à cerca de quem somos nós: O Cosmos somos nós, O Cosmos habita em nós.

Carl Sagan


"Quais os aspectos da nossa espécie que prevalecerão são desconhecidos, principalmente quando as nossas expectativas e anseios se prendem com uma pequena parte do pequeno planeta Terra... Mas lá em cima, no Cosmos, uma perspectiva incessante espera. Fronteiras de Nações não são evidentes do Espaço. Ideologias Religiosas e Nacionalismos Fanáticos são dificilmente suportadas ao vermos o nosso planeta como um frágil e azul crescente, desaparecendo até se tornar num inconspícuo ponto de luz contra o bastião e cidadela das estrelas..."

Vma nova forma, uma nova luta

terça-feira, 6 de abril de 2010

Quest: Happiness

Este é o nosso objectivo mais primário, e aquele que devia ficar no nosso pensamento sempre que fazemos uma acção: procurar alcançar e mantermo-nos felizes o maior período de tempo possível das nossas vidas!
Cada acção que fazemos, cada escolha, deve ter em conta o caminho que tomará daí para a frente. Devemos sempre actuar pelos meios que sabemos levar-nos à felicidade. E isto mesmo assim não é um encorajamento à libertinagem! Quem tratará de impor "limites" às nossas atitudes será a bela da Consciência.
Acredito e analiso que cada pessoa só consegue verdadeiramente ser feliz em conjunto com uma sociedade, ninguém é feliz ou sobrevive sozinho. A barreira que continuará a manter cada pessoa no caminho do Certo será a consciência, será o saber que só é feliz se garantir que os indivíduos que o rodeiam também o são. Logo, os meios que o sujeito deve tomar para alcançar a sua felicidade interior será através da preocupação, interacção e ajuda da comunidade.
Se houver uma mínima parte do mundo que sofra ou esteja infeliz, mesmo que "por cá" esteja tudo bem, mais tarde ou mais cedo a "outra parte" afectar-nos-á, e seremos obrigados a investir no melhoramento dos outros.

Resposta Simples ao Brilhante Artigo em baixo publicado


A Bíblia é algo humano. Logo não tem que fazer sentido cosmológico. Quem a escreveu e pensou terá sido um Humano, um ser falível. Se fosse algo real, Deus (o Cosmos) teria criado tudo de forma a que Adão não comesse a maçã, e, se comesse, Deus já o teria previsto e não o tomaria como maldade, apenas como consequência de X factores.
O Cosmos é a Divindade. É nas coisas onde não há incoerências nas quais devemos fundamentar as nossas crenças. É nas coisas indivisíveis nas quais devemos prender o nosso amor! Deus (Cosmos) é a Gravidade, é o Espaço, é o Tempo, é a Energia Nuclear e a Electricidade, é um Atómo e um Quark, é Constante da Velocidade da Luz... Deus, Alah, Javé, são nomes para o Cosmos, devemos acreditar na realidade e viver em paz e amor com a mesma, porém respeitar sempre!

Início do Bem e do Mal


Pensemos:

Bíblia, Livro do Génesis:
Ao ser tentado pela Mulher (Eva), que foi tentada pela cobra, o Homem (Adão) foi levado a provar o fruto proibido, aquele que Deus lhe havia dito que não comesse.
O fruto daquela proibida árvore da ciência era o conhecido fruto do bem e do mal, daria a quem o provasse o conhecimento do Certo e do Errado.
Ora, se antes de comer desse fruto Adão não sabia o que era certo ou errado, como saberia ele que desobedecer a Deus seria errado? Partimos de um ponto: Deus cria o Homem e diz-lhe "De toda a árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore da ciência do bem e do mal, dela não comerás". Mas como poderia Adão obedecer, se não fazia noção do que era o bem e o mal, e portanto não sabia que desobedecer estava errado?
De um ponto de vista analítico, Adão iria inevitavelmente comer daquele fruto, pois não tinha nada que o fizesse entender se devia ou não obedecer (e quais as consequências disso); O Homem recebe uma ordem, mas na sua liberdade dada, sem conhecimento do que é uma ordem, ele não teria como perceber que de facto não devia fazer aquilo, porque o conceito de "dever ou não dever" nem poderia existir num Ser que não sabe o que é certo ou errado. Que não tem consciência.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

A glorious dawn


Imaginar, num planeta de algum cluster que existe em volta da nossa galáxia, o nascer de quatro biliões de sois...

domingo, 4 de abril de 2010

Ideia

Face à Vida a atitude deve ser de questão e de espanto. Questionem-se, coloquem problemas, inquiram. Devemos olhar para o Mundo, o Cosmos, como uma criança olha, com tremenda curiosidade e nunca nos limitarmos a respostas pequenas ou a resposta alguma. A Verdade/Realidade é um todo e apenas num estado de dúvida e de curiosidade podemos extrair conclusões desse todo. E devemos principalmente partir para cada questão e situação da Vida sem nada nas mãos, de mente livre. Dizer não a dogmas e pre-concepções e aceitar apenas a Verdade que nos é dada por uma conclusão fundamentada, por uma questão simples ou complexa por nós colocada.

Conhecer-Raciocinar-Agir