SAMARRA HILLS

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segunda-feira, 17 de maio de 2010

Mens Super Corpus

Que mais deve ser o corpo, senão meio da materialização da acção mental? O corpo deve apenas ser ferramenta ao intelecto, controlado e racional, expressão exterior do trabalho de pensamento e do discernimento.
O cérebro é e deverá sempre ser visto como a fonte de alimentação, a máquina, a única parte do Ser capaz de tratar informação: de armazená-la, processá-la, arquivá-la, combiná-la e ordená-la, sempre em sentido de encontrar a Verdade, e de então comandar o corpo a reflectir em reacções (resposta a uma acção) essa mesma Verdade.
O corpo, enquanto simples matéria, responde a impulsos, como uma marioneta... Cabe ao cérebro enviar esses impulsos, impulsos que são (deverão ser) escolhidos consoante a correcta análise da presente situação. Qualquer reacção/impulso automatizado pelo corpo, imediato após a acção exterior, deve ser evitado, prevenido, pois não corresponderá a uma análise de factos, nem terá passado pelo processo de raciocínio e de sabedoria do Ser... Não será à partida a reacção Correcta. Mas, como "marioneta", o corpo deverá executar correctamente todos os impulsos do cérebro, e como para tal necessita de estar à altura da tarefa, este tem de ser trabalhado, treinado, aperfeiçoado mais e mais, para melhor conseguir reflectir em qualquer esforço exterior (corpus) o esforço interior (mens).

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